sábado, 13 de outubro de 2012

23º Capitulo


Era tarde, ou será que podia dizer cedo demais, pois já devia de ser de madrugada.
Assim que corri a cortina do quarto, ficou totalmente escuro, corri para a cama e agarrei-me ao meu amor, beijávamo-nos intensamente vezes sem conta, iamos percorrendo o corpo um do outro, a temperatura aumentava, sentia o imenso calor do corpo dele, aos poucos e poucos começamos a despirmo-nos, ficando assim os dois em roupa interior, continuavamos naquele clima de romance. Senti-o demasiado entusiasmado, e ainda não me sentia preparada para dar o próximo passo. Olhei-o nos olhos e ele percebeu logo e lançou-me um olhar super intenso.
Rodrigo- Desculpa amor.
Assim que disse isso, sentou-se na cama.
Raquel- Não amor, eu é que peço desculpa.
Rodrigo- Não amor, não peças, eu entusiasmei-me.
Raquel- Eu reparei amor.
Rodrigo- Queres que me vá embora amor?
Raquel- Não, claro que não, quero que fiques aqui comigo.
Levantei-me e sentei-me no colo dele, beijei-o, agarrei-o na mão e fomos nos deitar, adormeçi nos seus braços.
Acordei primeiro que o Rodrigo, fiquei algum tempo a olhar para ele a dormir, ficava com uma carinha mesmo fofinha.
Não sabia que horas eram, mas não é que me interessase muito, por mim nem saia dali.
Quando ele abriu os olhos deu um grande sorriso.
Rodrigo- Bom dia princesa.
Raquel- Bom dia amorito.
Dei-lhe um beijinho ao de leve.
Rodrigo- Que horas são amor?
Raquel- Já te queres livrar de mim é?
Ele sentou-se olhou para mim.
Rodrigo- Achas mesmo?
Raquel- Não sei diz-me tu.
Rodrigo- Claro que não. - De seguida deu-me um beijo.
Levantei-me, corri a cortina e fui à pequena e unica janela que havia naquele primeiro andar.
O dia estava luminoso, o sol notavasse que já estava forte.
Voltei ao quarto.
Raquel- Vamos lá para baixo.
Rodrigo- Já amor?
Raquel- Sim amor, anda.
Fui até à cama, agarrei-lhe na mão e puxei-o, beijei-o.
Vesti e esperei que ele tambem se vestisse, demos as mãos e descemos para junto do pessoal.
Abri a porta que dava para a sala, na sala não estava ninguem, ouvia as vozes deles ao fundo do corredor, só podiam estar no quintal.
De mãos dadas percorremos o corredor, e sim, estavam todos no quintal, à conversa.
Melissa- Muito bom dia.
Raquel- Bom dia.
Rodrigo- Bom dia pessoal.
Todos juntos disseram-nos bom dia.
Juntámo-nos ao grupo, o almoço correu na perfeição, à tarde demos um pulinho até à praia, mas não ficámos muito tempo. Quando saimos da praia fomos até à escola de surf, ter com os gémeos.
Rafael- Então pessoal?
Hugo- Oi, tudo pessoal?
Rodrigo- Sempre.
Estavamos à conversa quando o Ivo entrou na escola de surf, semi-vestido com aqueles fatos de fazer surf, e como é claro que prancha debaixo do braço.
Ivo- Boas.
Melissa- Olá.
Teresa- Hey
O resto da tarde foi passada com todos nós sentamos à porta da escola à conversa.
Há já algum tempo que não conversavamos tanto, todos juntos, e o clima entre o Rodrigo e o Ivo pareçia bem mais calmo que dos últimos tempos.
O dia correu bem, foi um dia calminho, bem passado claro. Assim que a noite caiu, fomos para casa, mas desta vez o Rodrigo e a Rita tinham ido para a casa deles.
Ninguem estava com vontade de sair, confesso que estava cansada, tinha me deitado super tarde na noite anterior, só queria era dormir.
Assim que o jantar acabou, ajudei a arrumar a cozinha, mas depois fui logo para o meu quarto. Deitei-me na cama, fiquei ali a pensar, a reviver alguns dos momentos que já tinha passado naquelas férias. Principalmente os momentos que tenho vivido com o Rodrigo. Tem sido, perfeitos, é a a única palavra que me vem à cabeça, a única que consegue descrever o que se tem passado. Tem sido tudo tão perfeito, perfeito até demais. Tenho medo que isto tudo acabe, que o perca, sei que não tenho motivos para isso. Mas questionava-me constantemente se o que ele sentia por mim era mesmo amor, se não era só interresse. Tinhas tantas questões na minha cabeça, questões que não conseguia encontrar resposta. No meio de tantos pensamentos acabei por adormeçer. Acordei a meio da noite, olhava para a Melissa que dormia profundamente, dei voltas e voltas e não conseguia adormeçer, pareçia que o sono tinha desaparecido, joguei a mão à mesinha de cabeçeira, senti o telemóvel, carreguei no botão, e a luz do telemóvel acendeu-se, luz essa que quase me cegava. A noite ainda ia a meio, e eu sem sono, com muito cuidadinho para a minha irmã não perceber, levantei-me, abri a porta do quarto muito devagarinho, sai e encostei a porta.
A sala estava escura, fui apalpando as coisas até chegar á janela que ficava mesmo em ao lado do sofà. Corri a cortina, e com a luz que vinha da rua, já conseguia ver por onde andava.

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