domingo, 27 de janeiro de 2013

35ºCapitulo

Acordei bem disposta, não é que tivesse muito motivos para tal, mas a minha cara estava com uma expessão animada. Despachei-me e sai de casa cedo, fui até à papelaria saber se os livros já tinham chegado, disseram-me para passar à tarde.
Dei uma voltinha pelas lojas da cidade. Já eram quase onze horas, então fui andando para o (T) sentei-me lá num banco longe da confusão de pessoas que iam para as ilhas, finalmente o barco que vinha a Rita chegou. Levantei-me e coloquei-me num lugar onde ela me podesse ver.
Lá vinha ela, toda acelarada. Assim que me viu correu logo para cima de mim.
Rita- Tinha tantas saudades tuas.
Raquel- Tambem eu.
Bem, levamos o resto da manhã toda à conversa, a Rita contou-me que tinha tinha conheçido um rapaz, que era giro e que já tinha saido umas quantas vezes com ele, fiquei super feliz por ela, pois queria dizer que já não estava tão agarrada ao passado, ou seja ao Hugo.
Almoçamos num restaurante de comiga chinesa, depois demos uma voltinha pela cidade.
a tarde passou a correr, lanchamos numa gelataria muito conheçida na cidade, fazem os melhores grepes com gelado de sempre.
Sentamo-nos numa mesa ao fundo onde havia pouca confusão.
Exitei, mas tinha que perguntar.
Raquel- Rita
Rita- Sim?
Raquel- Passa-se alguma coisa com o teu primo?
Rita- Com o Rodrigo, que eu saiba não. Então, passa-se alguma coisa com voces? Chatearam-se?
Raquel- Não não nos chateamos, mas ele não me disse nada ontem o dia todo, e hoje tambem não, liguei-te e ele não me atendeu. Fiquei um bocado preocupada.
Rita- Oh ele não anda sempre com o telemóvel.
Raquel- Nem à noite, e não via as mensagens e a chamada e não voltava a ligar?
Rita- Sim, isso já é estranho. Mas não faço a minima ideia do porque de não te responder.
Raquel- Tenho razões para ficar preocupada?
Rita- Como assim?
Raquel- Sabes se conheçeu alguem?
Rita- Oh, não ele não é assim, tem calma não penses logo nisso. Para ser sincera ele não tem andado muito bem, mas eu hoje vou falar com ele, tentar perceber o que se passa.
Raquel- Depois diz-me qualquer coisa, por favor.
Rita- Sim sim claro, depois eu ligo-te.
Raquel- Obrigada.
Rita- Vá não penses nisso agora, vamos acabar o nosso lanche que esta quase na hora de apanhar o barco.
Quando acabamos, levei-a até à ponte, assim que entrou no barco, vim me embora, já nem sabia o que pensar.
Passei pela papelaria e consegui trazer três dos livros. Vinha carregada não conseguia levar muitos mais.
Já em casa, começei a preparar as coisas, a escola começava já amanha, ai que nervos, ia voltar a ver as minha amigas, finalmente ia ter uma rotina.
Tomei um banho e vesti o pijama, fiz o jantar com a ajuda da minha irmã, vi um bocado de telvisão mas depois fui me deitar, amanhã tinha que me levantar bem cedinho.
...
Acordei empolgada, pareçia uma miuda de 10 anos anciosa pelo primeiro dia de aulas, asério, estava contente por finalmente ter uma rotina, e hoje tambem ia ter o meu primeiro treino de basquete, já tinha tantas saudades do convivio com a equipa, bem , hoje ia ter um dia em cheio.
Vesti uns jens justos pretos, uma t-shirt branca com riscas vermelhas, as minhas all star e fui tomar o pequeno almoço, tambem a minha irmã estava ansiosa.
Melissa-Ai, o primeiro dia de aulas, estou nervosa.
Raquel- Ai mana, pareçemos duas miudinhas. - Desatamo-nos a rir feitas tontas.
Acabamos de nos despachar e pussemo-nos a caminho da escola, sim ainda são uns 15 minutinhos a passo acelarado.
Encontrei as minha amigas todas junto ao portão, despedi-me da Melissa e juntei-me a elas. Eram só abraços e beijos. Estava tão contente por as voltar a ver. Durante o Verão tinhamos estado uns quantas vezes juntas, mas desde que fui para a ilha nunca mais estive com elas. Eram só perguntas de como tinha sido as minhas férias, se tinha conheçido gente nova, bem, fiz um resume minusculo, ia-mos ter muito tempo para falar, agora tinhamos era que ir para a aula, ainda apanhavamos falta mesmo no primeiro dia.
A escola estava exactamente como me lembrava, via-se pessoas novas pelos corredores, revi muitas pessoas que já não via à que tempos, era tanta agitação, via-se os alunos novos todos perdidos e assustados com o tamanho da escola, sem saber para onde ir, a pedir indicações ao primeiro que lhes aparecia à frente.
Finalmente entrei na sala, a maioria era tudo pessoal do ano passado, mas tambem haviam pessoas novas.
Amanhã até que passou rápido, almoçei com as minha colegas no shooping da cidade, que fica a 5 minutos da minha escola. Depois como tinhamos dois tempos de almoço, ficamos a jogar às cartas.
Senti o telemóvel a vibrar, estava tão distraida que nem olhei para ver quem era, simplesmente carreguei no verde.
Raquel- Sim?
Rodrigo- Raquel?
Não estava nada à espera que fosse ele, não estva mesmo. Fiquei super admirada, até elas ficaram a olhar para mim com casa de ponto de interrogação.
Raquel- Rodrigo?
Rodrigo- Amor...
Baixei o telemóvel, fiz-lhes sinal e levantei-me. Caminhei em direção à parte descoberta, assim podia falar à vontade.
Raquel- Lembraste-te de mim?
Ouvi um suspiro, um suspiro profundo.
Rodrigo- Desculpa.
Suspirei, nem sabia o que dizer, não sabia as razões dele para me ter ignorado daquela maneira.
Raquel- O que é que aconteçeu?
Rodrigo- Não tenho andado muito bem.
Raquel- E achas que ignorares-me foi a melhor opcção?
Rodrigo- Não
Raquel- Pois..
Rodrigo- Amor, não fiques chateada comigo. Já te pedi desculpa, não volta a acontecer de maneira nenhuma.
Raquel- Pois espero que não, deixaste-me preocupada, a pensar que o erro era meu, ignoraste-me por completo.
Rodrigo- Eu sei, desculpa. Não volta a aconteçer. Nunca mais. Prometo.
Raquel- O que é que se passou?
Rodrigo- Não quero falar sobre isso.
Raquel- Não digo mais nada, tenho que ir para as aulas, depois falamos, beijo.
Num impulso desliguei-lhe o telemóvel na cara quando ele ia responder. Talvez não o devia ter feito, mas fiz, e agora já está. Guardei o telemóvel no bolso da calças e senti uma lágrima a cair-me pela face, limpei-a rápidamente para que ninguem visse. Estava com aquela impressão na garganta de quando uma pessoa tem que chorar. Peguei na minha mala, e disse-lhes que ia andando para a escola. Elas perceberam que não estava bem, mas sai dali a correr, eu tinha que chorar, por mais que não tivesse razões suficientes para o fazer, eu tinha mesmo que chorar. Ainda faltava meia hora para a aula de filosofia começar, então fui dar uma pequena volta perto da escola, fui até um jardim que fica lá perto, sentei-me e chorei tudo o que tinha para chorar.
Tinha que ir, faltava apenas cinco minutos para a aula começar. As minha colegas estavam fartas de me ligar, mas eu não conseguia falar com ninguem. Então não lhes tinha atendido.
Levantei-me, limpei as lágrimas, peguei nas minhas coisas e fui para a escola.
Já tinhamos entrado. Antes de batar à porta, respirei fundo, bati, ficou tudo a olhar para mim, essa é uma das razões porque odeio chegar atrasada, fica tudo a olhar para mim.
Pedi desculpa e pedi para entrar, a professora era a mesma do ano passado, sempre simpática, disse-me que me tirava a falta e pediu-me que me senta-se ao lado de um rapaz novo na turma. Nunca tinha reparado muito nele. Ele desviou as coisas para eu me sentar.
Sentei-me mas fiquei de cabiz baixo, não queria que percebesse que tinha estado a chorar, pois devia de estar com os olhos todos vermelhos.
Rapaz- Sou o Miguel.
Até me assustei quando ele falou, o que fez com que ele desse uma gargalhada bem baixinho para que a professora não o ouvisse.
Miguel- És a Raquel, não presisas de dizer.
Raquel- Ai sim, como é que sabes.
Miguel- A Professora disse o teu nome quando estras-te.
Raquel- Ah sim, pois foi.
Miguel- Já percebi que não estas cá.
Raquel- Pois, nem por isso. -Olhei para ele nos olhos pela primeira vez, tinha uns olhos verdes lindissimos, fiquei pasmada a admira-los.
Miguel- Esses olhos rapariga.
Raquel- Oh. -Acho que corei.
Miguel-Vá deixa lá isso. Todos temos dias maus.
Sorri-lhe, bem, mas que simpatia.
Finalmente a aula tinha acabado. Começaram todos a sair da sala, claro que as minha colegas vieram todas a correr ter comigo, queriam saber o que é que se passava.
Ainda tinhamos mais uma aula, era na mesma sala, então fiquei lá dentro com elas, e pronto, fui mesmo obrigada a contar-lhes a verdade. Estavamos só ali nós, estava encurralada.
Fomos interrompidas pelo professor de Geografia, este era novo, e tinha cara de poucos amigos, e isso assustava-me.
Sentei-me no mesmo lugar e o Miguel sentou-se a meu lado mais uma vez.
Miguel- Melhor?
Raquel- Sim.
Miguel- Bem, este stor tem cara de mau, conheçe-lo?
Raquel- Nunca o vi mais gordo.
Pelo canto do olho viu-o a sorrir. Sorri tambem de maneira que ele não percebesse.
Tentei tomar atenção à aula, mas era praticamente impossivel, foi apenas a apresentação, e bem, o professor podia ter cara de poucos amigos, mas até era simpático. Deixou-nos sair mais cedo, não foi muito mas deixou.
Normalmente sou sempre a ultima a sair da sala, as minhas amigas já iam lá à frente, tinha ficado para trás com o Miguel.
Ele parecia-me ser reservado, mas divertido, tambem não me pareçe ser do genero de quem se dá com muitas pessoas.
Caminha-mos até ao portão, ficamos um bocadinho à conversa. Mas tinha que ir andando, tinha o treino, e ainda tinha que ir a casa.
Raquel- Bem, a conversa está boa, mas tenho que ir andando. Desculpa.
Miguel- Oh na boa, eu tambem tenho que ir.
Raquel- Bem, sendo assim, vemo-nos amanha.
Miguel- Sim, vemo-nos amanhã. Até manhã então.
Raquel- Até manhã.
Virei-lhe costas e assim que dei o primeiro passo.
Miguel- Raquel.
Olhei para trás.
Raquel- Sim?
Miguel- Foi um prazer conheçer-te.
Sorri-lhe.
Raquel- Foi um gosto conheçer-te.. - Fiz uma pausa.
Raquel - Prazer é outra coisa. - Voltei a sorrir-lhe e depois voltei-me para a frente e segui caminho..
Bem, realmente ele era mesmo simpático. Não consegui não sorrir ao lembrar-me desta ultima parte. " Foi um prazer conheçer-te." Foi engraçado.
Cheguei a casa, não estava ninguem, não tinha muito tempo, pois moro longe do pavilhão onde treino, apenas peguei no meu saco de desporto, fui rapidamente à cozinha buscar uma maça e sai.
Coloquei os fones e lá fui eu, 25 minutos a caminhar.

domingo, 20 de janeiro de 2013

34ºCapitulo

Acordei imensas vezes durante a noite, pois é sempre quando mais presiso de dormir que não consigo.
Sentei-me na cama, esfreguei os olhos, agarrei no telemóvel, tinha uma mensagem e uma chamada não atendida, eram as duas do Rodrigo. Tinha-me ligado, mas como não tinha atendido pois já devia de estar a dormir mandou-me uma mensagem a desejar boa noite, sorri, voltei a colocar o telemóvel na prateleira e voltei a deitar-me.

                                                                                       ...
Melissa- Mana?
Abri os olhos, e olhei para a Melissa, estava sentada junto ao meus pés.
Espreguiçei-me, bocejei e fiquei a olhar para ela.
Raquel- Bom dia.
Melissa- Bom dia.
Raquel- Que horas são?
Melissa- Não sei, mas é cedo.
Raquel- E porque é que me acordas-te?
Melissa- Os pais não estão em casa.
Raquel- Não? Estranho.
Melissa- Foram fazer compras.
Raquel- Ah, está bem. Bom, vou fazer chichi.
Levantamo-nos as duas, tomamos o pequeno almoço nas calmas e tratámos das tarefas da casa.
Entretanto os meus pais chegaram a casa, ajudámos a minha mãe a arrumar as compras.
Mãe- Meninas voces tem que ir comprar o material para a escola.
Melissa- Sim mãe pois temos.
Mãe- Querem ir hoje?
Raquel- Podemos ir à tarde.
Mãe- E onde é que querem ir comprar?
Melissa- Podemos ir ao Fórum.
Mãe- Tambem pensei em irmos ai.
Combinamos tudo, iamos a seguir ao almoço com os meus pais comprar o material, pois daqui a uns dias já começa a escola.
Entre mim e a minha irmã fizemos o almoço. Depois acabamos de nos despachar para irmos então com os meus pais.
Sempre gostei desde pequena de fazer as compras para a escola, mas é sempre cansativo andar às compras. Aproveitamos e demos uma voltinha pelas lojas, claro que comprámos umas coisinhas. E assim passamos a tarde, depois fomos lanchar a um café, onde fazerm os melhores croissants que chocolate e estão sempre quentinhos.
Regressámos finalmente para casa. Deixei os sacos das compras no quarto e fui tomar banho.
Depois do jantar, fui com a minha irmã e com a Teresa dar uma volta, fomos apenas até à parte baixa da cidade, onde existem os bares, normalmente durante a epoca de Verão havia sempre Karaoke num dos bares, o que ajudava sempre a atrair os turistas, e é sempre bom ouvir as pessoas que não sabem cantar tentarem cantar, levamos a noite toda a rir.
Foi bom, cheguei a casa, não era tarde, então, vesti o meu pijama e fui ver televisão, acabei por me deitar às estantas.
Nesse dia não tinha falado uma única vez com o Rodrigo, estive tão atarefada que nem me lembrei de lhe dizer alguma coisa, mas achei estranho de ele tambem não ter dito nada, tentei não fazer filmes, pois secalhar tambem teve um dia atarefado e foi por isso que não me disse nada o dia todo. Mandei-lhe uma mensagem de boa noite, fiquei a olhar para o telemóvel à espera de resposta, mas nem isso obtive, achei estranho, muito estranho, não era coisa dele não me responder.
Pousei o telemóvel na prateleira e deitei a cabeça na almofada, amanhã era outro dia, logo falava com ele.
                                                                                    ...

Faltava apenas dois dias para o começo das aulas. Sou daquelas pessoas que fica com aquelas dores de barriga parvas, nervossismo, sou sempre assim, claro que estava nervosa para que a escola começa-se, é normal.
Bem, hoje tinha mesmo que falar com o meu namorado, esperei que a manhã passa-se para lhe ligar, pois não o queria acordar se estivesse a dormir.
Liguei-lhe depois de almoço.
Chamou, chamou e ele não atendeu, ok, agora a coisa estava a ficar séria, não me tinha dito nada o dia todo, não me tinha respondido à mensagem, agora não me atendia o telemóvel, alguma coisa se passava, mas não gosto de o sufocar, de andar atrás dele, mas isto não era normal. O meu interior começou logo a dramatizar. O que será que eu tinha feito ou dito, será que está com outra, será que se fartou de mim, já não gosta de mim..
Abanei a cabeça como que a enchutar aqueles malditos pensamenteos. Bloquei o telemóvel e guardei-o no bolso dos calções, não ia pensar em nada, eu tinha tentado saber noticias dele, agora era só esperar que ele me procurasse.
Levantei-me da cama, fui até ao armário, vesti uns calções de desporto, um top, coloquei os fones, fui até à sala dizer à minha mãe, e sai para correr.
Tinha que me por em forma, os treinos de basquet estavam quase a começar, tinha mesmo que recuperar a resistência.
Começei e só parei para descansar um pouquinho quando cheguei a uma reserva natural que fica fora da cidade.
Sentei-me no chão de terra, respirei fundo, e voltei a lembrar-me do Rodrigo. Uma lágrima caiu-me pelo rosto, o meu subconsiente falou. "Pára Raquel, que parva, está tudo bem, são só coisas da tua cabeça. Levanta-te dai e começa a correr."
Foi exactamente o que fiz, aumentei o som da música e começei a correr.
Estava um dia quente, estava cheia de sede, estava completamente suada e seca, presisava mesmo de àgua, mas por ali, não havia um único sitio onde podesse comprar um garrafa de àgua, caminhei em passo acelarado.
Parei numa bomba de gasolina, comprei a garrafa de àgua, sentei-me um bocadinho, e voltei a fazer o caminho de regresso a casa.
Quando cheguei, não estava ninguem, bem, como eu gostava de estar sozinha em casa.
Preparei o meu banho, enchi a banheira, cheia de espuma, e meti-me lá dentro, fiquei ali uma data de tempo, sabia bem, era tão relaxante, e todo aquele silêncio.
Depois do banho, vesti uns calções e um top, sentei-me no sofá a ver televisão, entretanto chegaram os meus pais, pensei que a Melissa estava com eles. Como não sabia del, liguei-te. Estava com a Teresa no jardim, pediu-me para ir ter com elas, e pronto, lá fui eu. Estava cansada depois de tanto correr, mas fui na mesma.
Lanchamos e fartamo-nos de rir umas com as outras, sempre foi assim, já nos conheçemos tão bem, ela é mesmo como uma irmã.
Jantamos em casa da Teresa, pois a mãe dela não estava cá, estava em casa dos avós dela, surgiram uma complicações.
Entre as três fizemos o jantar, vimos filmes, fizemos pipocas e passamos um bom serão.
Já era tarde, mas como moramos a cinto minutos da casa dela, rapidinho chegamos a casa.
Vesti o pijama e meti-me na cama, estava tão cansada, aquele dia tinha sido bastante ocupado, olhei ao telemóvel, tinha uma mensagem, o coração parou, seria do Rodrigo? Desejei tanto que sim.
Mas não era, era da Rita, a dizer que já tinha saudades minhas, e que queria estar comigo amanha, a perguntar se podia ser.
Ok, não tinha noticias do meu namorado, pareçia que até a prima dele queria saber mais de mim, suspirei, e respondi-lhe que sim.E como é que ela queria fazer.
Respondeu-me dois minutos depois.
Respondi-lhe: - Combinado, até manhã, beijinhos.
Deite-me e adormeçi passado um pouco.

sábado, 12 de janeiro de 2013

33ºCapitulo

Acordei, levantei-me e fui acordar a Melissa que dormia ferrada, tinhamos que nos despachar para tratar dos assuntos da escola.
Tomei um banho rapido, a Melissa fez o mesmo, despachamo-nos e saimos.
Finalmente as obras na minha escola tinha acabado, estava tudo completamente diferente, fomos ver as turmas. A minha turma não era assim tão má, a maioria eram colegas do ano passado, e uns quantos que não conheçia. Já a Melissa não gostou muito da turma dela, pois continuava na turma de um parvalhão.
Enfim, fomos até à secretaria buscar a lista do livros. Reencontramos umas amigas nossas, ficamos à conversa, fomos até ao café tomar qualquer coisa e depois fomos até à papelaria que ficava na zona baixa da cidade onde moram os meus avós, assim podiamos lhes fazer uma visitinha.
Soube bem ver os meus avós, já tinha tantas saudades dos mimos da avó, ela convidou-nos para almoçarmos lá em casa, ia fazer bacalhau com natas que é só divinal.
Depois de barriguinha bem cheia ficamos ainda um bocadinho à conversa com eles.
Fomos ter com a Teresa a casa dela, ela queria ir dar uma volta, assim depois iamos ter à estação com o Rodrigo.
Lanchá-mos no shopping da cidade, conversamos bastante, principalmente sobre tudo o que tinha acontecido nas férias.
Raquel- Bom, meninas são quase cinco horas, eu vou ter à estação com o Rodrigo,querem vir?
Melissa- Vais e não me dizias nada?
Raquel- Oh desculpa não me lembrei.
Teresa- E vamos fazer de velas?
Raquel- Só vão se quizerem.
Melissa- Pois, então vai lá, eu não me apeteçe fazer de vela.
Raquel- Está bem, então eu vou andando. Eu depois ligo-te. Vá até já.
Teresa- Até já, não marmeles muito.
Melissa- Até já.
Lá fui eu em passo acelarado, pois já era mesmo quase cinco horas. Cheguei à estação, sentei-me num banco, entretanto o comboio chegou. Lá vinha o meu principe de sorriso na cara. Corri para os seus braços, pareçia que não nos via-mos à dias.
Rodrigo- Já tinha saudades de te der agarrada a mim.
Raquel- Já? Ainda ontem estivemos juntos.
Rodrigo- Oh, mas não interessa.
Raquel- Tonto, então e a que horas apanhas o barco.
Rodrigo- Pois, não sei, já vejo.
Raquel- Esta bem amor. Bem, vamos dar uma voltinha?
Rodrigo- Claro.
Passeamos pela cidade, fomos até ao jardim, à baixa de cidade, e fomos até ao shopping, elas ainda lá estavam, juntamo-nos a elas e ficamos o resto da tarde a conversar.
Teresa- Rodrigo tu não tens que ir apanhar o barco.
Rodrigo- Epá é verdade.
Melissa- Então vamos andando, nós levamos-te até à ponte.
Rodrigo- Mas não é presiso.
Raquel- Mas nós fazemos questão. Vamos mas é embora.
Despedi-me dele, mais uma despedida, mas sabia que nos iamos ver em breve.
A Teresa ficou a jantar lá em casa, depois fizemos uma sessão de cinema com os meus pais, e ela acabou por dormir tambem lá em casa, já era tarde e o meu pai não lhe apeteçia sair de casa, melhor para nós.
Entre as três fomos buscar o colchão que estava no sotão e pussemos no meio das duas camas. Foi uma boa noite, conversamos, rimos, fomos para o Skype falar com amigos nossos, concluindo, deitamo-nos tardissimo.
Na manhã seguinte é que custou a levantar da cama, mas tinha que ser, iamos com a Teresa à escola dela, que por acaso era tambem onde a Rita e o Rodrigo andavam.
Pensamos em apanhar o comboio, mas depois o meu pai como tinha que ir para aqueles lados, deu-nos boleia. Deixou-nos mesmo em frente ao portão. Pareçia que toda a gente se tinha lembrado de ir no mesmo dia. A fila para ir à secretaria estava enorme.
Teresa- Bem, nem tão cedo saimos daqui.
Melissa- Pois, e eu já estou é cheia de fome.
Teresa- Querem ir comer qualquer coisa e depois vimos cá à tarde, pode ser que esteja menos gente.
Melissa- Acho uma excelente ideia. - Correu para fora daquela confusão enquanto eu e a Teresa nos riamos da atitude dela.
Teresa- Bem, onde é que querem ir?
Raquel- Tu é que conheçes isto, tu é que sabes os lugares.
Teresa- Então vamos até ao "Paraiso" é lá que se como as melhores tostas de Portugal.
Melissa- Ai, estou para ver isso.
Caminhamos até ao café, sentamo-nos numa mesa na esplanada. Liguei para a minha mãe, disse-lhe que iamos almoçar lá, ela só me disse para termos juizo e para não chegarmos tarde.
Melissa- Realmente esta tosta esta mesmo boa.
Teresa- Está não está? Eu disse.
Lá fomos nós até à escola, desta vez não demorou nada, não estava quase ninguem. Depois dali fomos até ao Forum, demos uma vista de olhos nas montras, fomos à papelaria para a Teresa encomendar os livros, e por fim fomos até ao campo de futebol que ficava perto do Forum ter com um amigo meu e da minha irmã, ele veio nos levar à estação.
Finalmente tinha chegado a casa, estava estoirada, tinha sido um dia agitado, sempre a andar de um lado para o outro.
Vesti uma roupa para andar por casa, e fui fazer o jantar, sim, porque adoro cozinhar, e até que não me saio assim tão mal, pelo menos todos comem e não reclamam.
A Melissa lavou a loiça enquanto eu tratava de dar comida à cadela.
Pai- Meninas?
Melissa- Diz?
Pai- Venham lá aqui à sala.
Olhei para a minha irmã, e fomos as duas ter com o meu pai.
Raquel- Diz.
Pai- Vamos dar uma voltinha?
Melissa- Agora pai?
Pai- Sim, vamos lá.
Raquel- Oh pai, mas eu já me despi.
Pai- Então, damos uma voltinha só de carro.
Melissa- Optimo, adoro voltinhas de carro.
Aquela maneira de dizer aquilo fez-me rir. Fui até ao meu quarto, vesti uns calções, uma blusinha fininha de manga comprida porque à noite faz sempre um bocadinho de frio e lá fomos nós.
Realmente gosto de andar de carro à noite, passear, ver as pessoas, aquela agitação
toda na zona das praças mesmo em frente ao mar.
Estava uma noite bonita, o céu estava todo estrelado. Regressámos a casa, fui logo vestir o pijama e deitei-me, olhei para o telemóvel.
Já é tarde, o Rodrigo já não me deve de ligar. Pensei para mim mesma.
Pousei o telemóvel na prateleira em cima da cama e deitei-me.