Não demorámos muito a chegar à ponte, o pessoal estava lá aos saltos, rapidamente nos juntámos a eles, a àgua estava ótima, quentinha e calminha, saltámos imensas vezes, apanhámos um bocado de sol também , sentámo-nos no café que é bem perto da ponte, foi uma boa tarde, divertimo-nos bastante, rimos muito, ficámos lá até escurecer, mas depois fomos andando para casa, o Rodrigo e a Rita jantaram connosco, entre todos fizemos o jantar rapidinho, jantámos nas calmas, depois do jantar ainda ficámos ali um bocado sentados à conversa, mas acabámos por nos levantar e arrumar a cozinha, como todos ajudaram foi mais rápido que o habitual.
Rafael- Bem, pessoal, vamos sair?
João- Onde é que queres ir?
Rafael- Sei lá, mas não me apetece nada ficar em casa.
Melissa- Sim, a mim também não.
Raquel- Então onde é que querem ir?
Teresa- Rodrigo e Rita, vocês é que conhecem isto aqui.
Rita- Para ser sincera aqui não há muito para ver.
João- Oh, mas decerteza que há algum sitio fixe onde possamos ir.
Rodrigo- Epá não me ocorre nada.
Rafael- Bora até ao bar e depois já se vê.
João- Ya, fazemos isso.
Teresa- Sim, por mim pode ser.
Raquel- Então vamos lá.
Melissa- Então e não tomamos banho e mudamos de roupa?
Rafael- Melissa, não vais a nenhum baile, vamos só ao bar.
Melissa- Então mas não interessa.
Teresa- Vamos já assim.
João- Estão bem assim meninas.
Raquel- Sim mana, vamos já assim.
A minha irmã revirou os olhos, mas acabou por sair assim vestida.
Fomos sempre a rir com as palhaçadas uns do outros, este grupo é sempre divertido.
Quando lá chegámos, aquilo estava cheio, o que era de estranhar porque em dias de semana não custuma haver tanta gente, mas também estavam lá muitos estrangeiros, e no mês de Agosto há sempre muito mais movimento no Algarve.
A muito custo lá encontrámos uma mesa, iamos tirando as cadeiras desocupadas das outras mesas, sentámo-nos todos e pedimos as bebidas, bebidas essas que demoraram um montão de tempo a chegar, como aquilo tinha bastante movimento o barman, coitado não tinha mãos a medir.
Melissa- Isto cheio de rapazes giros e estrangeiros e eu aqui toda mal vestida.
Todos nós nos rimos do que a minha irmã tinha acabado de dizer.
Teresa- Não sejas tonta, estás bem assim.
Melissa- Oh sim, linda.
Rita- Pessoal isto hoje está ao rubro, isto é para curtir a noite toda.
João- Concordo plenamente.
Assim foi, dançámos imenso, mas também bebemos muito, o Rafael já cá não estava, ou seja já tinha bebido que chegue naquela noite, o João estava a ir pelo mesmo caminho, a Melissa levou a noite a beber e a dançar, a Rita fazia exactamente o mesmo, talvez estivesse um bocadinho pior que a Melissa, sim porque a Rita notava-se que já estava com uma bebedeira em cima, fiquei sentada ao colo do Rodrigo, ficámos a namorar.
A Teresa veio ter comigo e com o Rodrigo, vinha a agarrar o Rafael que quase que não se aguentava em pé.
Teresa- Bem, eu vou andando para casa, ele já bebeu que chegue.
Rodrigo- Queres que vá contigo ajudar-te a levá-lo?
Teresa- Oh não te preocupes, eu consigo, Obrigada na mesma.
Raquel- Tens a certeza?
Teresa- Sim olha, olhem pela Melissa, ela já está a beber mais do que devia.
Raquel- Sim, eu olho por ela.
Teresa- Vá meninos até manhã.
Rodrigo- Até manhã.
A Teresa foi andando com o Rafael, e eu estava ali com o meu amor, mas sempre de olho na Melissa.
Rodrigo- Estás a ver a Rita?
Raquel- Não, nem o João, mas a Melissa está ali.
Rodrigo- Onde é que será que anda aquela miúda?
Raquel- Porquê tanta preocupação?
Rodrigo- Porque a Rita está sempre metida em confusões, então tenho de andar sempre atrás dela.
Raquel- Queres ir procurá-la amor?
Rodrigo- Acho que é melhor amor.
Raquel- Está bem, vamos lá.
Sempre de mão dada demos voltas ao bar para ver se a viamos, e nada, nem sinal dela nem do João.
Rodrigo- Vamos lá fora pode ser que esteja lá fora.
Não lhe respondi, limitei-me a ser puxada por ele.
Demos a volta ao bar e nada.
Rodrigo- Onde é que ela se meteu.
Raquel- Achas que pode ter acontecido alguma coisa?
Rodrigo- Espero que não.
Ouvimos um barulho, parecia ser alguma coisa a cair, o barulho vinha da arrecadação do bar.
Rodrigo- Anda.
Raquel- Mas deve de ser algum empregado ou assim.
Ele agarrou-me na mão e puxou-me na direção da arrecadação.
O Rodrigo abriu a porta e nem eu nem ele estávamos a acreditar no que estávamos a ver.
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