Levantei-me sem exitar e fui me despachar, não podiamos chegar atrasadas, pois o barco não esperava por nós.
Melissa - Vá mana, despacha-te, é que ainda temos de pôr as coisas frias na arca, e tenho de ir ligar à Teresa, tenho de saber se está despachada.
Raquel - Isso, liga-lhe enquando eu arrumo o resto das coisas.
Depois de quase 20 minutos à conversa, sim porque elas passam horas ao telemóvel, lá estávamos nós de saída, pedimos ao meu pai para nos ir levar até casa da Teresa, e já agora também para nos levar ao local de embarque.
Assim foi, chegámos lá, e nem sinal dos rapazes, confesso que ficámos um bocadinho nervosas, mas também como já era típico deles chegarem atrasados, era só esperar um bocado, entretanto comprámos os bilhetes, e lá chegaram eles, todos carregados de coisas.
Entre todos lá conseguimos levar tudo para o barco, como era cedo, o barco não estava muito cheio, o que ajudou imenso, pois estávamos mesmo muito carregados e menos confusão, é sempre melhor.
Durante a viagem iamos conversando sobre o que iamos fazer nas férias, mas acabamos por não definir nada, pois era raro estarmos todos de acordo nalguma coisa, só tinhamos uma coisa em acordo, que estas férias eram para nos divertirmos e claro, que iam ser as melhores férias de sempre.
Já se conseguia ver a ilha lá ao fundo, mais uns 15 minutos e estávamos lá.
Pronto chegámos, finalmente chegamos, tivemos de esperar que a maior parte das pessoas saisse, para depois conseguirmos tirar tudo do barco.
Estávamos em terra, as coisas estavam connosco, estávamos ali todos parados a olhar uns para os outros, não sei bem porquê, mas derrepente todos nós começámos a rir, foi um momento de galhofa, sem razão alguma.
O único que conheçia a casa era o Rafael, já lá tinha passado férias com uns amigos, é o mais velho do grupo, e já viveu mais coisas que nós todos juntos, já viajou imenso, e está sempre em acampamentos, conheçe todos os sitios e mais alguns, o que é bastante bom ter um amigo assim.
Lá fomos nós atrás dele, ainda andámos uns 10 minutos até chegarmos, sim porque a ilha pareçe que não, mas ainda é grande.
Chegámos à porta, e quem tinha a chave era o Rafael.
Rafael - Uai...
Bom, ele ao dizer aquilo, fez com que todos nós ficassemos com o olhar fixo nele.
Teresa - Amor?
Raquel e Melissa - Rafael??
João - Hahahaha.
Rafael - Epá, João és tu que tens a chave?
Nós as raparigas ficámos a olhar para eles os dois com um olhar, mesmo assustador.
João - Eu? Não, tu é que as tinhas.
Teresa - Meninos, a chave?
Rafael e João - Tem ele.
Raquel - Vá já chega de brincadeiras, nós já vos conhecemos, vá a chave aqui, e já.
Rafael e João - Hahahaha.
Teresa - Fogo, voçes são mesmo parvos.
Melissa - Estúpidos.
Rafael - Opá deviam de ter visto as vossas caras. Estavam mesmo lindas. Hahaha.
João - Eu abro a porta.
Tinhamos apanhado cá um susto, mas claro que tudo tinha passado de uma brincadeira parva deles, eles estão sempre a fazer o mesmo.
Lá entrámos em casa, na casa que apartir daquele momento, era onde iamos passar concerteza grandes momentos.
Assim que entrámos, claro que nós raparigas fomos logo ver os quartos e o resto da casa, a casa ainda era grande, tinha três quartos, uma cozinha pequenina, uma casa de banho também pequena, e ao fim do corredor, tinha uma porta que dava para um quintal grande que tinha um duche. Na sala que ficava mesmo na entrada da casa, tinha uma porta, e como é claro, fomos logo cuscuvilhar, tinha umas escadas muito inclinadas, era preciso ter cuidado ao subir, ao fim das escadas, do lado direito tinha uma cozinha minúscula, na cozinha havia ainda uma entrada para um quarto, o quarto tinha duas camas de solteiro, em frente ás escadas havia uma entrada para uma salinha pequenina, só tinha mesmo um sofá, e na salinha havia mais duas entradas, uma em frente à outra, cada uma delas dava para um quarto de casal, ou seja a casa era mesmo grande, havia espaço para todos nós, podiamos estar todos à vontade.
Descemos para a sala, reunimo-nos todos para decidir em que quarto cada um de nós ia ficar, cá em baixo era tudo camas de casal.
Rafael - Então, a Raquel fica no primeiro quarto, aquele junto à porta de saída, eu e a Teresa ficamos naquele em frente à cozinha e a Melissa e o João ficam no quarto ao lado da Raquel, pode ser?
Estava tudo à espera que todos concordassem, mas não foi bem assim.
Melissa - Desculpem lá ser a única desmancha-prazeres, mas não acho muito boa ideia em ficar no quarto com o João.
Confesso que já estava à espera que isso acontecesse, mas também não me quis meter muito nisso, são coisas que tem de ser a minha irmã a resolver.
Claro que quem não gostou nada do que a minha irmã disse foi o João, ficou furibundo.
Rafael - Então porquê Mel?
Melissa - Desculpa mas não Rafa, eu e o João somos só amigos, não vejo qualquer razão para que tenhamos de dormir juntos.
João - Só amigos?
Melissa - Sim João só amigos, tu é que ainda não percebeste isso.
João - Eu? Só podes tar a gozar, ya, já tinha reperado que estavas mais distante, mas devias de ter falado comigo.
Melissa - Talvez devia sim, mas faltou-me a coragem, desculpa.
João - Ya, agora.
Raquel - Calma, ainda agora chegámos, não vamos já arranjar problemas onde eles não existem. Ficas comigo mana, não há problema nenhum.
Melissa - Obrigada mana.
Rafael - Sim a Raquel tem razão, sem stress. O problema está resolvido.
Teresa - Vá pessoal, vamos lá por as coisas no quarto e arrumar a comida.
E assim foi, arrumámos a comida, e ainda fomos arrumar a roupa nos armários.
O ambiente não estava nada bom, o João estava todo chateado, mal humorado, falava mal com todos, e quando ele está assim, já sabemos que o melhor mesmo é ignorá-lo.
Era quase hora do almoço, mas como estamos de férias, tinhamos todo o tempo do mundo, então, fomos todos dar uma volta, conhecer melhor a ilha.
Já estávamos todos cheios de fome, e como ainda queriamos ir das uns mergulhos, fomos até casa vestir os bikinis, buscar as toalhas e as carteiras.
Ruma-mos até à praia que fica a 5 minutos de casa.
Fomos até ao bar que fica mesmo na praia, um sítio bastante descontraído, muito bem decorado, com aquele estilo mesmo à surfista, já para não falar dos rapazes que lá estavam, ai, tão lindos.
Ah, o Rafael, é um rapaz assim um bocado muito sociável, e conhece muitas pessoas, e como custuma passar as férias na ilha, conhece lá muitas pessoas, o que é bastante bom para nós, assim ele sempre nos apresenta pessoas novas.
Entretanto sentámo-nos na esplanda mesmo virada para o mar. E veio o empregado, que devia de ser da nossa idade, perguntar-nos o que queriamos tomar.
Rafael - Bom, pessoal, vejam lá o que que querem. Para mim é uma sandes de frango e um sumol de laranja, please.
Teresa - Uma sandes de fiambre e uma fanta, se faz favor.
Melissa - Hum.. realmente não sei bem o que pedir.
Raquel - Eu quero uma tosta mista e um sumo de laranja natural, por favor.
Melissa - Sendo assim, quero o mesmo que ela, se faz favor.
Rafael - E tu João?
João - Uma tosta de frango e uma cola.
Empregado - É só.
Todos - Sim.
Empregado - Ok, então trago já.
Todos nós lhe fizemos um sorriso, como se lhe tivessemos a agradecer. E claro que ele nos respondeu com um grande sorriso também.
Ainda ficámos a conversar um bocado, quando chegou o rapaz com o nosso almoço.
Empregado - Aqui está para ti.. hum.. este é teu, este teu, teu, e por fim, para ti. - Logo a seguir a ter dito isso deu um grande sorriso, e piscou o olho, sendo o último entregue à Melissa, pronto, foi o suficiente para a deixar completamente corada, e envergonhada, quem não gostou nada daquele piscar de olho, foi mesmo o João que ficou furioso.
Agradecemos-lhe, e começámos a comer.
Comemos, na maior das calmas, ainda conversámos uns longos minutos, não deixei de reparar nos olhares que o empregado fazia à minha irmã, estava mesmo interessado, o que a deixou um bocadinho atrapalhada, pois cada vez que ele de aproximava para ir servir ás mesas que estavam perto de nós, a respiração da minha irmã aumentava, o João ao perceber o que se estava a passar, não sei bem o que lhe deu, mas estava mesmo chateado e sem mais nem menos atirou uma nota de cinco euros para cima da mesa, levantou-se e saiu do bar a correr.
Ficámos todos a olhar uns para os outros, a tentar perceber o que que tinha acabado de acontecer, uma coisa é certa a minha irmã não pareceu muito preocupada com o sucedido, ela já está tão habituada ás birrras do João que nem foi atrás dele.
Rafael - O que que se passou aqui?
Teresa - Sim, realmente não percebi o porquê disto.
Melissa - Deixem-no estar, ele vai acabar por vir ter connosco.
Raquel - Mana, ele parecia mesmo chateado, não achas que devias de ir falar com ele?
Melissa - Não vou, já estou farta dos filmes dele, passa a vida a fazer isto só para as pessoas terem pena dele. Estou farta disto. Ele não percebeu que eu não queria nada com ele, agora que percebeu está todo amuadinho. Opá haja paciencia, eu não vou lá.
Rafael - Acham que eu devo ir? Somos amigos, acho que devia de ir.
Teresa - Sim amor, vai sim, fala com ele, faz com que ele veja as coisas de outra maneira.
Rafael - Então vá meninas, eu vou lá. Vão andando para a praia que eu já vos digo qualquer coisa.
Teresa - Está bem amor, até já.
Raquel - Até já Rafa.
Melissa - Obrigada, e boa sorte, vais precisar.
Rafael - Hahaha, achas? Eu consigo tudo. Até já meninas.
Despediu-se da Teresa dando-lhe um leve beijo nos lábios, e deu-nos um sorriso, e lá foi ele enfrentar o furibundo do João.
(Aqui está o 2º Capítulo, espero que estejam a gostar, era mesmo importante que me dessem a vossa opinião. Beijinhos)
Sté
ADOREI QUERO O PRÓXIMO O MAIS RÁPIDO POSSIVEL.
ResponderEliminarGOSTARIA QUE SEGUISSES OS MEUS BLOGS,
thingsoflife123.blogspot.pt
chunkingoflove.blogspot.com-esse muito recente
beijinhos
Obrigada.. E claro que os vou seguir.
Eliminare não te preocupes que vou por o 3ª Capitulo bem rápido.
Beijinhos.