segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

G*

Bem, eu não sou nada destas coisas. Mas acho que preciso mesmo é disto. Escrever, escrever tudo o que me vai na alma, tudo o que sinto. Libertar-me.
Estes ultimos meses, vá para ser sincera, desde que começamos a falar que tenho tido um turbilhão de sentimentos e houve um turbilhão de acontecimentos. Sabes que me mudaste, não, provávelmente não sabes, nem nunca o vais saber. Despertaste o meu lado romântico, o meu lado sensivel, o meu lado lamechas.
Fizes-te com que eu me pegasse tanto a ti, embora eu não quizesse, era inevitável isso não acontecer. Apesar de tudo, de toda a tua história, das coisas que me contavas. Apaixonei-me por ti de uma maneira, tão, mas tão intensa. Eu nunca chorei por amor, pela primeira vez, eu chorei por ti, por te perder. Mesmo sendo tua a culpa eu chorei, iludiste-me, fizeste-me acreditar em "nós" que não existia. Fizeste-me sentir a rapariga mais feliz do mundo e a seguir magoavas-me, e uma vez, e outra e outra. Até ao momento em que não dá mais. Em que uma pessoa já não tem forças para continuar. Eu fui contra tudo e todos por ti, e talvez nem deste valor a isso, foi-te indiferente. Dizia que estava bem enquanto chorava em silêncio. Porquê tanto paleio? Porquê?
Tenho saudades tuas, tenho muitas saudades tuas mesmo.
Foste embora assim, deixaste-me. Não cumpriste com a tua palavra. Porquê? Eu não presiso que sejas o meu "amor". Ok, eu presiso e muito. Mas ficava feliz em ter-te como amigo. E continuar a ouvir a tua voz todas as noites, ler as tuas palavras. Saber de ti. Saber que estavas aqui para mim.
Agora resta-me um vazio. O vazio que deixaste em mim.
Sinto a tua falta como nunca senti a falta de alguem. A tua imagem não me sai da cabeça. O teu sorriso. Neste momento sinto falta de tudo, sinto falta de ti, do teu humor, de quando atrofiavas comigo por tudo e por nada. De quando cantavas para mim. "PRINCESA GOSTO DE TI, PRINCESA QUERO-TE TANTO, PRINCESA ÉS A MINHA PRINCESA." De quando me chamavas de parva estúpida mas tua. De quando adormeçia e tu ligavas-me e gozavas com a minha voz de sono. Tenho tantas saudades tuas.
Tenho uma enorme vontade de pegar no telemóvel e ligar-te nem que seja para ouvir só mais uma vez a tua voz.Tenho vontade de te dizer que sinto saudades tuas. Mas não posso. Prometi que não ias passar do passado. E é isso que tem que ser. Mas prometo que o que foi nosso, eu não vou esqueçer. Beijo G*

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